Esta coisa do amor...

Nestas terras sem tvcabo o programa é muito limitado.

Aí por volta das 5 para a meia-noite um programa bastante diferente do que se vê por ai chamado “5 para a meia-noite” (porque será?) tem um tema semanal e um convidado e um apresentador diferente todos os dias da semana.

Isto tudo para explicar o porquê de falar sobre o que se segue.

O Alvim perguntou ao convidado David Motta se ele acreditava no amor, ao que ele responde que não. É uma convenção, uma maneira de viver, “uma ilusão que leva a desilusão”.

E nisto eu fiquei chocada, o meu comentário foi logo: “como e possível alguém estar neste mundo sem acreditar no amor?”. Sem acreditar que se pode experimentar a o melhor sentimento deste mundo, que muitas vezes leva ao sofrimento, so what? Eu estou viva. A maior parte das pessoas está. E não é por isso que tenho medo de voltar a experimentar aquele turbilhão de tudo e mais alguma coisa que nos consome o corpo e a mente. É isso que nos faz viver, é isso que nos faz querer mais, ao menos a mim.

E então fiquei um bocadinho desiludida por mais uma vez confirmar que há quem não acredite no amor. Entristece-me mas vá-se lá fazer o que…

Ah! Outra coisa, disse também o Alvim e já o ouvi outras vezes. É muito fácil falar de sexo não tão fácil é falar de amor. É uma realidade.

People não tenham medo. Há este medo crescente de não se falar do que se sente. Medo de nos exprimirmos e de admitir o que sentimos ou como sentimos. É mais fácil falar em algo mais desenfreado e impessoal. Que se mude isto. Talvez um dia.

E era isto...